Estamos republicando um artigo de 12 de junho de 2016. Este artigo foi retirado pela Google por conta de uma ação movida por uma pessoa condenada sob suspeita de terrorismo. Esta republicação não contém menção à esta pessoa, apenas indicação de links externos que ainda estão on line, e o leitor interessado pode se inteirar do assunto através deles.Diversas notícias recentes evidenciam o aumento da atividade do salafismo e do Estado Islâmico, bem como do komeinismo, no Brasil. A segurança nas Olimpíadas é um fator de curto prazo, mas as repercussões a médio e longo prazo são igualmente importantes, notadamente por ser objetivo declarado a implementação da lei islâmica, a Sharia, substituindo a nossa Constituição.
Estado Islâmico recrutando no Brasil? Sim, juntamente com os wahabistas, salafistas, komeinistas, Irmandade Muçulmana (e sua filial Hamas).
Alguns dos fatos mais recentes são os seguintes. Ao final do artigo, alguns simpatizantes na mídia social.
Radicalização e recrutamento no Brasil
Já existe no Brasil uma grande quantidade de brasileiros simpatizantes da ideologia salafista em geral, e do Estado Islâmico em particular. Uma busca na mídia social já é suficiente para verificar isso, e alguns exemplos são apresentados ao final deste artigo. Isso sem contar no aumento da imigração muçulmana, o que aumenta a base de pessoas passíveis de serem radicalizadas. Como eles se tornam adeptos da jihad armada?
O Estadão online publicou no dia 21 de março de 2015 uma reportagem intitulada Governo detecta recrutamento de jovens pelo Estado Islâmico. A reportagem menciona uma reunião na Casa Civil, com a participação de “representantes de nível operacional do Ministério da Justiça e do Gabinete de Segurança Interinstitucional (GSI), da Polícia Federal e da Agência Brasileira de Inteligência.” Segundo o jornal, “o interesse do EI é ampliar o espectro de recrutamento de novos militantes, hoje concentrado na Europa, para a América do Sul.” O jornal indica que policiais europeus já vieram ao Brasil para trocar informações com o governo brasileiro, existindo termo de que “lobos solitários” possam criar problemas durante os Jogos Olímpicos. Ainda segundo a reportagem, existe preocupação com radicalização de refugiados, dizendo que “pouco mais de dez brasileiros convertidos foram identificados utilizando as redes sociais para tentar influenciar sírios que sairam de áreas conflagradas e moram no país para engrossar o EI.”
Este processo de radicalização de brasileiros e imigrantes é algo que vem sendo denunciado, não apenas por nós neste blog e no Facebook, mas por vários outros. Por exemplo, no artigo Al Qaeda no Brasil, de julho de 2014, que menciona diversos nomes de pessoas que se declaram jihadistas (vale a pena ler este artigo).
Já o G1 (O Globo), em um artigo que remonta de 29 de novembro de 2010 intitulado Brasil abriga 'genuínos radicais' islâmicos, diz governo dos EUA, já alertava sobre "genuínos elementos radicais existem aqui [no Brasil], alguns na área da Tríplice Fronteira em Foz do Iguaçu e outros entre a forte população xiita orientada ao [grupo extremista islâmico] Hizbollah em São Paulo, estimada em 20 mil pessoas." O artigo alerta sobre o fluxo mais recente de imigrantes com uma orientação política mais radical. Ainda segundo o artigo, o documento do governo dos EUA menciona "o xeque Jihad Hammadeh, de São Bernardo do Campo (Grande SP), descrito como promotor de linha islâmica "fortemente fundamentalista"." Jihad Hammadeh foi o consultor da novela da “O Clone” (Rede Globo, 2001), e xeique da Mesquita Abu Bakr, em São Bernardo do Campo. "Outro citado no documento, como promotor de "atitudes antiamericanas", o xeque Yamani Abdul Nur Muhammad, de Londrina (PR)." Ambos questionaram a avaliação da diplomacia americana.
Em setembro de 2015, a Polícia Federal desbaratou uma rede de apoiadores do Estado Islâmico sediada no Bairro do Pari, em São Paulo. Esta rede era suspeita de movimentar ilegalmente mais de R$ 50 milhões em cinco anos. Os investigados formam uma célula especializada em lavagem de dinheiro, com conexões no Líbano, suspeita de apoiar o jihadismo (Época).
E, claro, a vinda ao Brasil do xeique wahabista Mohammad Al-Arifi, banido da Grã-Bretanha, algo tratado por nós em dois artigos: Clérigo saudita radical, banido na Grã-Bretanha, está no Brasil e Xeique al-Arifi e a presença do Wahabismo no Brasil. O xeique Al-Arifi visitou, dentre outros lugares, a Mesquita do Pari, em São Paulo.
Outros eventos recentes:
- Policia Federal investiga ligação entre Hezbollah e PCC (Terra)
- Rede terrorista patrocinada pelo Irã inclue o Brasil (Noticias)
- Especialista americano adverte: o terror islâmico já está no Brasil (Veja)
- Células radicais financiam o Hezbollah a partir do sul do Brasil (CEIRI)
- Polícia prende advogado em investigação contra terrorismo. Ele já tinha trabalhado na Casa Civil (Folha, Veja)
A radicalização e o recrutamento de brasileiros, se torna mais fácil via aplicativo de mensagens em português. Um grupo foi criado no aplicativo Telegram. A descoberta da iniciativa foi feita no dia 2 de junho pela SITE Intelligence Group, especialista em analisar dados de inteligência sobre o Estado Islâmico. (Correio da Manhã). "Já postado no canal está um discurso com mais de 14 páginas de Abu Mu al-Adnani, principal porta-voz dos terroristas, já traduzido para a língua portuguesa. Nessa sexta-feira a mídia européia deu grande destaque ao assunto, redes de TV e mídia brasileira ainda não abordaram a questão." A Revista Sociedade Militar traz mais detalhes.
Atirador de elite, treinado pelo Estado Islâmico, sendo monitorado pela Polícia Federal
O texto original foi retirado. O leitor interessado pode buscar informações nos sites do O Globo ou do O Sul, que se encontram on line, e que não foram mencionados na ordem judicial.
Leia sobre a Certificação Halal neste link.
Militar dos EUA alerta que movimentos islamistas estão exportando suspeitos de terrorismo para a América Latina. Quem disse isso foi o Almirante Kurt W. Tidd, do comando do Sul (SOUTHCOM). Ele alertou repórteres no Pentágono que grupos terroristas islâmicos estão sendo atraídos pelas redes de tráfico na América Latina. Uma rede de tráfico de pessoas, com base no Brasil, está transportando suspeitos de terrorismo entre o Oriente Médio e os EUA, passando por território brasileiro. Um dos suspeitos é um homem afegão que planejava ataques em território americano, mas foi preso pouco depois de passar pela fronteira entre México e EUA, revelou o jornal The Washington Times. A publicação diz que o tráfego inclui palestinos, paquistaneses e afegãos. Os órgãos de segurança americanos não informaram quantos desses suspeitos se dirigiram aos EUA, e quantos optaram por permanecer no Brasil. (Breitbart, Defense)
"Vamos atacar este país de merda"
Vale lembrar que um membro do Estado Islâmico, de nome Maxime Hauchard, postou no Twitter, em novembro, a mensagem "Brasil, vocês são nosso próximo alvo". A autenticidade do perfil na rede social foi confirmada pelo Serviço Brasileiro de Inteligência. (O Dia)
O setor de contraterrorismo da Agência Brasileira de Inteligência vem excecutando um trabalho de monitoramento em diversos níveis. Segundo o seu diretor, Luiz Alberto Sallaberry, “Posso dizer que são de origem salafista sunita, comunidade que está ligada ao Estado Islâmico. Não estou dizendo que vai acontecer um atentado. Estou dizendo que é a primeira vez que a probabilidade aumentou sobremaneira no nosso país.”
Para tratar da jihad islâmica, a ABIN precisa de um setor de contrajihad. Mais sobre a jihad nestes dois artigos: Jihad, como definida pela Lei Islâmica e O significado de "Jihad" explicado por autoridades islâmicas.
(Não deixe de ler este artigo externo: Al-Qaeda no Brasil)
Ismael Mesquita
Apologia e propagando do Estado Islâmico é algo comumente feito pelo blogueiro Ismael Mesquita. Ele diz ser um ex-cristão que se converteu ao islamismo e montou um blog, chamado Por que Deixei o Cristianismo, com a finalidade primordial de promover o islamismo ao criticar o cristianismo. Sem problemas, afinal, o choro é livre. Acontece que ele é um fervoroso defensor do Estado Islâmico, aceitando-o como um califado de verdade. Por exemplo, no seu blog, após cada entrada, vem um ícone com a bandeira do Estado Islâmico junto com os dizeres “apoie nossas tropas.” O slogan “apoie as nossas tropas” tem sido usado nos EUA e no Canadá para arregimentar o apoio da opinião pública aos soldados destes países. Claramente que a intenção do Ismael Mesquita é de mostrar o seu apoio aos jihadistas do Estado Islâmico como se eles fossem tropas de um exército regular e não os terroristas psicopatas que eles são na verdade.
O ícone que segue todas as postagens: “apoie as nossas tropas.”
Veja como ele se refere ao Estado Islâmico, se referindo a ele na terceira pessoa:
"O Estado Islâmico jamais matou um inocente ou tem a mínima intenção de atacar qualquer pessoa que não tenha nos atacado antes. Pelo contrário, o Estado Islâmico representa paz e segurança para milhões de muçulmanos que fugiram para dentro de nossos territórios para escapar da opressão e massacres."
Sociedade Islâmica do Maranhão
Algo que aparenta ser um grupo organizado é o CIB, o Comando Islâmico Brasileiro. Eles dizem terem relações com o Tehreek i Taliban, um grupo que atua no Paquistão e que é notório por possuir conexões em vários países do ocidente (GlobalSecurity.org; Departamento de Estado).
A um tempo atrás, o CIB fez menções sobre sí na Internet, inclusive mostrando um vídeo no qual alegavam estarem combatendo traficantes na Rocinha.
O blog O Informante, proclama tratar de assuntos militares, mas tanto o blog quanto a sua página de Facebook https://www.facebook.com/blogoinformante, são propaganda pura e defesa irrestrita do Estado Islâmico. Por exemplo, veja esta pérola abaixo ao se referir ao piloto jordaniano queimado vivo pelo Estado Islâmico. Surpreendentemente, 14 pessoas “curtiram” a postagem. “Bismillah” significa “em nome de Alá, o clemente e o misericordioso.”
Resistência Islâmica do Brasil
Desejo de ser regido pela Sharia ao invés da Constituição
Muito sério e muito triste. Na minha faculdade começaram a colar nas paredes luazinhas com estrelas e dizeres árabes.
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